Diretório Brasileiro de Dados Geoespaciais
A disponibilização, o compartilhamento e o acesso a dados e informações geoespaciais (IG), bem como aos serviços relacionados, serão viabilizados, na INDE, através de uma rede de servidores integrados à Internet, que reunirá produtores, gestores e usuários de IG no ciberespaço. Esta rede de servidores denomina-se Diretório Brasileiro de Dados Geoespaciais, ou DBDG. O Portal Brasileiro de Dados Geoespaciais – SIG Brasil é a porta de acesso dos usuários aos recursos distribuídos do DBDG.
A proposta tecnológica para a implantação do DBDG incorpora soluções para instituições com alta capacidade tecnológica até as de menor capacidade, visando a integração entre sistemas de diferentes instituições. Para alcançar efetivamente a interoperabilidade entre os diversos sistemas devem ser seguidas as normas da CONCAR e do e-PING (Programa de Interoperabilidade do Governo Eletrônico).
No caso de dados relativos à área de geoprocessamento, o e-PING define um conjunto de padrões abertos que devem ser utilizados, baseados principalmente nas definições do OGC (Open Geospatial Consortium – http://www.opengeospatial.org/).
O Diretório Brasileiro de Dados Geoespaciais será implementado segundo uma arquitetura multicamadas, onde destacam-se a camada de aplicações, a camada intermediária e a camada dos servidores, conforme descrições que se seguem:
Camada de aplicações
Composta por navegadores web ou por aplicações que se situam nos domínios do cliente. Tanto navegadores quanto aplicações podem interagir com o DBDG via Portal SIG Brasil, enquanto que acessos diretos aos servidores de dados geoespaciais do DBDG (situados nos nós da rede) só são possíveis por meio das aplicações, uma vez que, na concepção atual para essa primeira etapa de implementação do DBDG, seus nós somente fornecerão serviços web.
Camada intermediária
Assume diversas funções: 1) registrar usuários; 2) controlar o acesso às informações armazenadas nos catálogos globais; 3) processar as requisições geradas pela camada de aplicações; 4) agregar metadados dos catálogos dos servidores remotos; 5) possibilitar o acesso, de forma simples, aos recursos do DBDG; 6) prover funcionalidades para manutenção do DBDG; 7) manter registro de todos os servidores de dados geoespaciais integrantes do DBDG; e 8 ) prover dados estatísticos sobre o funcionamento do DBDG que auxiliem uma escalabilidade mais eficaz da sua estrutura.
Camada dos servidores
Constituída de servidores de dados geoespaciais, servidores de serviços web, servidores de arquivos e servidor de metadados (CSW – Catalog Service for Web) sob responsabilidade das organizações produtoras de dados geoespaciais que integram o DBDG. Denomina-se nó ao conjunto de servidores sob responsabilidade de uma entidade provedora de dados geoespaciais.
As seguintes instituições são nós potenciais do DBDG:
- Agência Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ
- Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT
- Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia -CENSIPAM
- Serviço Geológico do Brasil -CPRM
- Diretoria de Hidrografia e Navegação – DHN
- Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT
- Diretoria de Serviço Geográfico do Exército Brasileiro – DSG
- Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE
- Instituto de Cartografia Aeronáutica – ICA
- Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA
- Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE
- Ministério das Cidades
- Ministério da Fazenda
- Ministério do Meio Ambiente – MMA
- Ministério dos Transportes
- Secretaria do Patrimônio da União – SPU