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SCR - Sistema de Contas Regionais

Sobre - 2022

O Sistema de Contas Regionais - SCR fornece estimativas do Produto Interno Bruto - PIB de cada Unidade da Federação, pelas óticas da produção e da renda, coerentes, comparáveis entre si e compatíveis com o Sistema de Contas Nacionais do Brasil.

Com esta publicação, o IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, as Secretarias Estaduais de Governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus - Suframa, apresenta os resultados do SCR 2022 com informações sobre o PIB, por Unidades da Federação, sob duas perspectivas. A ótica da produção (série de 2010 a 2022) mostra o PIB como resultado do valor bruto da produção, a preços básicos; menos o consumo intermediário, a preços de consumidor; mais os impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos. A ótica da renda (série de 2010 a 2021), por sua vez, mostra o PIB como resultado da remuneração dos empregados; mais o total dos impostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e importação; mais o rendimento misto bruto; mais o excedente operacional bruto.

As notas técnicas que acompanham a presente divulgação podem ser acessadas também nesta página, que reúne, ainda, a metodologia completa do SCR e notas metodológicas em que são detalhadas as mudanças realizadas com a implantação da série com referência em 2010.

A série do Sistema de Contas Regionais - referência 2010, cabe ressaltar, adota uma classificação de produtos e atividades compatível com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0, com informações comparáveis entre si e integralmente compatíveis com o Sistema de Contas Nacionais - referência 2010. Suas estimativas estão, portanto, em conformidade com o System of national accounts 2008, SNA 2008, manual preparado sob os auspícios da Organização das Nações Unidas - ONU, Comissão Europeia - Eurostat, Fundo Monetário Internacional - FMI, Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE e Banco Mundial, o que reflete o compromisso do IBGE com a sistemática de revisões periódicas de suas práticas, conforme preconizam as recomendações internacionais.

Observação importante
Devido ao trabalho adicional de reformulação do Sistema de Contas, cujo ano de referência passará de 2010 para 2021, os resultados desta edição do estudo estão apresentados em um formato excepcional, sem comentários analíticos, tendo como base o Sistema de Contas Nacionais Trimestrais.

Tabelas - 2022

Tabelas Completas

PIB pela Ótica da Produção (2010-2022)

Conta da Produção (em formato xls e ods)

Conta da Produção - Índice das tabelas (em formato txt)

Especiais (em formato xls e ods)

Especiais - Índice das tabelas (em formato txt)

 

PIB pela Ótica da Produção (2002-2022)

Conta da Produção (em formato xls e ods)

Conta da Produção - Índice das tabelas (em formato txt)

Especiais (em formato xls e ods)

Especiais - Índice das tabelas (em formato txt)


O IBGE adota uma política de revisão de dados divulgados desta operação estatística. Por revisão de dados entende-se toda e qualquer revisão programada de dados numéricos, em que são disponibilizadas novas informações que não estavam acessíveis quando da primeira divulgação, tais como: um dado tardio que substitui uma não resposta; ou um dado corrigido pelo próprio informante; ou um conjunto de dados que foi submetido a processo de crítica e imputação. Para informações mais detalhadas sobre a política de revisão de dados divulgados das operações estatísticas do IBGE,  consultar a relação das pesquisas conjunturais, estruturais e especiais realizadas pelo Instituto, com o respectivo procedimento de revisão adotado, no endereço: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=2101637.

Conceitos e métodos - 2022

As informações a seguir descrevem os metadados estatísticos, que são o conjunto de conceitos, métodos e aspectos relacionados às estatísticas, e são informações necessárias para compreender as características e a qualidade das estatísticas e interpretá-las corretamente.

Informações Gerais

Objetivo
Calcular o PIB e o Valor Agregado para as 18 Atividades Econômicas a Preços Correntes e a Preços Constantes do Ano Anterior. De acordo com o SNA 2008 e a ISIC REV. 4.
Tipo de operação estatística
Sistema de contas nacionais
Tipo de dados
Outro tipo de dados
Periodicidade de divulgação
Anual

Metodologia

O Sistema de Contas Regionais é fruto de parceria entre o IBGE e os Órgãos Estaduais de Estatísticas, as Secretarias Estaduais de Governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA para o desenvolvimento de programa de trabalho para a construção de um sistema de contas, no tempo e no espaço, atendendo à demanda por informações regionalizadas.

A metodologia adotada no Sistema de Contas Regionais do Brasil é uniforme por Unidade da Federação e integrada à utilizada pelo Sistema de Contas Nacionais, também do IBGE.

O Sistema de Contas Regionais ano base 2010, em virtude de suas particularidade, estima o Produto Interno Bruto – PIB pelas óticas da produção e da renda, apresentando informações referentes ao processo de produto e geração da renda regionalmente. A ótica da produção mostra o resultado do processo de produção, o valor de produção (VP), menos o consumo intermediário (CI), de cujo saldo, valor adicionado bruto (VAB) por atividade econômica, somado aos impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos resultado o PIB. Pela ótica da renda, o PIB é igual à soma das remunerações dos fatores de produção, isto é, corresponde ao somatório das remunerações dos empregados, mais o rendimento misto bruto, mais o excedente operacional bruto, mais o total dos impostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e importação.

A série do Sistema de Contas Regionais base 2010, incorpora os resultados do Censo Agropecuário 2006, as pesquisas anuais, por empresas, nas áreas de Indústria, Construção, Comércio e Serviços, e de pesquisas domiciliares, tais como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD e a Pesquisa de Orçamentos Familiares - POF2008-2009, realizadas pelo IBGE; utiliza dados anuais de instituições externas, como a Declaração de Informações Econômico-fiscais da Pessoa Jurídica - DIPJ, obtidos pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil; e adota uma classificação de atividades e produtos compatível com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0.

A metodologia de construção das Contas Regionais do Brasil, base 2010, segue as recomendações e modificações do manual internacional de Contas Nacionais das Nações Unidas, System of national accounts 2008, SNA 2008, em complementação à versão anterior de 1993. Apresenta atualizações de conceitos, métodos e procedimentos utilizados na elaboração desta série, permitindo ao usuário maior compreensão no trato das atuais estatísticas de contabilidade regional.
Técnica de coleta:
Não se aplica

Temas

Temas e subtemas
Contas Nacionais, Estatísticas macroeconômicas
Principais variáveis
PIB
Valor da produção
Consumo intermediário
Valor adicionado bruto total e por atividade econômica
Impostos, líquidos de subsídios, sobre produto
Palavras-chave
PIB Contas regionais

Unidades de informação

Unidade de investigação
Pessoa, Domicílio, Família, Unidade doméstica, Empresa, Estabelecimento, Unidade local, Produto, Município, Unidade da Federação, Órgão da Administração Pública, Entidade sem fins lucrativos
Unidade de análise
Pessoa, Domicílio, Família, Unidade doméstica, Empresa, Estabelecimento, Unidade local, Produto, Município, Unidade da Federação, Órgão da Administração Pública, Entidade sem fins lucrativos
Unidade informante
Não se aplica.

Períodos de referência

Ano - 01/01/2022 a 31/12/2022

Disseminação

Formas de disseminação
Publicação Digital (online)
Nível de desagregação geográfica
Unidade da Federação
Nível de divulgação
Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação

Histórico

O cálculo do Produto Interno Bruto por Unidade da Federação do IBGE, atende à solicitação feita pelo Tribunal de Contas da União - TCU, por força da legislação que define os critérios de distribuição do Fundo de Participação dos Municípios das capitais – FPM das capitais.
A legislação referente aos Fundos de Participação de Estados e Municípios data de 25 de outubro de 1966, quando a Lei nº 5.172 estabeleceu nos artigos 86 e 88 os critérios de distribuição do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal. Para efeito deste cálculo, deveriam ser levadas em consideração a superfície territorial, a população estimada de cada estado e município e a renda per capita dos estados.
Coube, inicialmente, à Fundação Getulio Vargas a responsabilidade pela estimativa da renda por estado e, ao IBGE, a estimativa da população. Quando o IBGE assumiu a responsabilidade pela elaboração das Contas Nacionais do Brasil em 1986, passou a ter a atribuição de calcular a renda per capita dos estados.
A primeira série do Sistema de Contas Regionais estimada pelo IBGE foi divulgada em 1999, tendo o ano de 1985 como referência. No ano de 2007 o Sistema de Contas Regionais foi revisado e passou a ter o ano de 2002 como referência. Em 2015, nova revisão da série regional foi realizada tendo como referência o ano de 2010.
A atualização de uma série de contas regionais é normalmente compreendida como a atualização dos pesos das atividades econômicas adotadas no cálculo do Produto Interno Bruto e de seus componentes a preços constantes de um determinado ano. A revisão do ano de referência também é o momento em que novas fontes de dados, classificações e resultados de pesquisas realizadas visando o estabelecimento de marcos estruturais são incorporados.

Saiba mais

https://metadados.ibge.gov.br/consulta/estatisticos/operacoes-estatisticas/SR

O que é

Fornece estimativas do Produto Interno Bruto - PIB de cada Unidade da Federação, pelas óticas da produção e da renda, coerentes, comparáveis entre si e compatíveis com os resultados do Sistema de Contas Nacionais - SCN.

O programa de trabalho para a construção de um Sistema de Contas por Unidades da Federação, desenvolvido pelo IBGE em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, as Secretarias Estaduais de Governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus - Suframa, visa atender à demanda por informações regionalizadas. Este projeto teve início em 1996 e consolidou-se em 1999, com a publicação de resultados para o período de 1985 a 1997, sendo 1985 – último ano de realização dos Censos Econômicos – o ano de referência inicial da série. Em 2007, ocorreu a primeira revisão da série regional, adotando-se como referência o ano de 2002. Em virtude das particularidades das Unidades da Federação, decidiu-se que o Sistema de Contas Regionais, em sua primeira etapa, deveria restringir-se à elaboração da conta de produção das principais atividades econômicas, em consonância com a metodologia do SCN, apresentando informações referentes ao processo de geração da renda regional, cujo valor síntese é expresso pelo PIB. Assim, o PIB por Unidade da Federação era estimado, a princípio, apenas pela ótica da produção. Em 2015, uma nova revisão da série regional foi realizada, sendo sua metodologia e base de dados compatibilizadas com o Sistema de Contas Nacionais - referência 2010, ou seja, o Sistema de Contas Regionais - SCR está em conformidade com as recomendações internacionais expressas no manual System of national accounts 2008 (SNA 2008), e seus resultados são apresentados segundo uma classificação de produtos e atividades integrada com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0. Nessa revisão, a série regional passou a incluir, também, a ótica da renda no cálculo do PIB.

O SCR apresenta os dados do PIB pela ótica da produção (série retropolada até 2002) e pela ótica da renda para a série 2010-2015. A ótica da produção mostra o resultado do processo de produção, menos o consumo intermediário, de cujo saldo, valor adicionado bruto por atividade econômica, somado aos impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos resulta o PIB. A ótica da renda, por sua vez, mostra o PIB como resultado da soma da remuneração dos fatores de produção, isto é, remuneração dos empregados, mais o rendimento misto bruto, mais o excedente operacional bruto, mais o total dos impostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e importação.

A periodicidade do SCR é anual, e sua abrangência geográfica é nacional, com resultados divulgados para Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação.

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